A imigração ao redor do mundo: como está acontecendo?
A proporção de imigrantes varia consideravelmente de país
para país. Em alguns, ultrapassa metade da população, enquanto noutros é
inferior a 0,1%. Que países têm mais imigrantes? De onde vêm? Como eles são
distribuídos em todo o mundo? Nós fornecemos aqui uma visão geral do número e
da parte de imigrantes em diferentes países ao redor do mundo.
De acordo com as Nações Unidas, os Estados Unidos têm o
maior número de imigrantes (indivíduos estrangeiros), com 48 milhões de euros
em 2015, cinco vezes mais do que na Arábia saudita (11 milhões) e seis vezes
mais do que no Canadá (7,6 milhões) (figura abaixo). No entanto, em proporção à
sua população, estes dois países têm significativamente mais imigrantes: 34% e
21%, respectivamente, contra 15% nos Estados Unidos. Assim como é possível ver em Órfãos da terra.
Olhando para a proporção de imigrantes para a população
total( figura abaixo), os países com uma elevada proporção de imigrantes podem
ser divididos em cinco grupos:
O primeiro grupo compreende países que são escassamente
povoados, mas têm abundantes recursos petrolíferos, onde os imigrantes por
vezes superam a população nativa. Em 2015, as maiores proporções de imigrantes
do mundo foram encontradas neste grupo: Emirados Árabes Unidos (87%), Kuwait
(73%), Qatar (68%), Arábia Saudita, Bahrain e Omã, onde a proporção varia de
34% a 51%.
O segundo grupo consiste em territórios muito pequenos,
microestados, muitas vezes com regras fiscais especiais: Macau (57%), Mónaco
(55%) e Singapura (46%).
O terceiro grupo é composto por nações anteriormente
designadas como "novos países", que cobrem vastos territórios, mas
ainda são escassamente povoados: Austrália (28%) e Canadá (21%).
O quarto grupo, que é semelhante ao terceiro, em termos de
modo de desenvolvimento, é o de democracias industriais do ocidente, em que a
proporção de imigrantes, geralmente, varia de 9% a 17%: Áustria (17%), Suécia
(16%), Estados Unidos (15%), Reino Unido (13%), Espanha (13%), Alemanha (12%),
França (12%), países baixos (12%), Bélgica (11%), e a Itália (10%).
O quinto grupo inclui os chamados "países de primeiro
asilo", que recebem fluxos maciços de refugiados devido a conflitos num
país vizinho. Por exemplo, no final de 2015, mais de um milhão de Refugiados
sírios e iraquianos viviam no Líbano, representando o equivalente a 20% de sua
população, e cerca de 400.000 refugiados do Sudão viviam no Chade (3% de sua
população).
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